quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Independência ou morte

Mais um ponto importante a destacar no projeto é a maneira independente de gerir o mesmo. Pois para que a coisa evolua numa velocidade constante, sem os entraves das indas e vindas burocráticas, é necessário que a mesma seja pensada, executada, produzida de maneira autônoma e com a participação de toda uma sociedade.

Temos que atuar nos moldes ateniense, já que somos cidadãos, todos temos direitos e deveres a serem realizados politicamente, sem que para isso tenhamos que nos eleger pra algum cargo público ou algo do tipo.

Há alguns anos começaram a brotar diversas entidades se intitulando sem fins lucrativos, nos mais diversos segmentos, defendendo toda sorte de grupos e classes sociais. Essa foi a febre das ONGs. O que no começo se julgou muito útil para a distribuição das responsabilidades, tanto de fiscalização, quanto de execução de tarefas de cunho público, se tornou um engodo, um peso e muitas vezes mais um ramo para a atuação de quadrilhas especializadas em roubas dinheiro público.

De qualquer forma, não tenho interesse de tratar o assunto profundamente, pois, a idéia aqui é apenas deixar claro que o modelo não é esse, e sim o de apenas trabalharmos de forma social, realmente, sem esperar o lucro monetário, "apenas" todos os benefícios evolutivos que a sociedade herdará com a melhora na educação de nosso povo.

A idéia principal é que cada um tem aptidões particulares que podem colaborar e muito para a revolução educacional. Através das idéias o Homem tem moldado a realidade, construído novos caminhos para que a sociedade possa caminhar, avançar, muitas vezes para fugir da extinção.

Acima de tudo, acredito no potencial humano, no potencial do brasileiro, um povo que mesmo sem a melhor educação, sem os melhores centros tecnológicos, com toda a corrupção em que vive, conseguiu se tornar um dos países mais ricos e competitivos do mundo. Se pudermos usar as ferramentas e recursos que temos hoje para produzir conhecimento e disseminar de maneira mais igual, poderemos viver com a esperança de um futuro mais justo, mais prazeroso e com muito menos opressão.

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