sexta-feira, 21 de junho de 2013

Porque não gosto de estudar?

Eu confesso: Já odiei estudar, algumas vezes na vida (evasão do público extremista do blog).



Legal, agora que os chatos já foram embora podemos falar de seres humanos reais pra seres humanos normais...

Nem sempre estudar é legal, mesmo para um aluno CDF, acredite se quiser. Isso porque as pessoas tem predileção por certas coisas (conteúdos, matérias, professores, etc.) e acham as outras um porre.

Mas como não deixar que essa raiva tome conta de todos os nossos momentos de aprendizagem? Como evitar que ambientes ruins, mestres ineficientes, ou mesmo que nossos colegas nos tirem o comprometimento em expandir o conhecimento e nossas mentes?

Um grande professor me ensinou: "As pessoas nascem motivadas, o ambiente e as pessoas ao seu redor é que vão aos poucos trazendo desmotivação". Então, se é assim, como não ser desmotivado ou não desmotivar? Talvez essa não seja a pergunta correta. O correto é: como resistir e superar os elementos que buscam constantemente me desmotivar. É preciso encontrar algo fundamental para tudo o que iremos fazer: uma motivação, um sentido.

Não adianta dizer pro aluno: Você tem que estudar, porque é importante pro seu futuro; porque é o que todo mundo faz; Porque senão você não vai ser alguém na vida! Em alguns casos pode até funcionar, mas deixa um vazio, algo que ao longo do caminho pode ser perdido e lá na frente, quando a pessoa estiver sozinha, com um emprego que a sustente, e a vida encaminhada, provavelmente, continuará não gostando de estudar, pois o estudo já cumpriu o seu propósito e ela não precisa mais se preocupar com isso. Além disso, pra muitas idades - como os pequeninos - esse tipo de posicionamento não faz o menor sentido. Aliás, muitas vezes abordamos o ensino de maneira muito mais interessante com eles do que com os adolescentes. Sentamos para ler um livro com nossos pequenos de maneira muito mais fácil, mostrando figuras, ensinando letras, cores, formas, com um trato muito mais eficiente. Porque perder isso com o tempo?

O real valor do ensino está no fato de que aprendemos para saber lidar com a vida de maneira mais eficiente e realizadora. Desde bebês o que nos motiva a aprender é o prazer, a satisfação na realização de algo que nos parece essencial, fundamental para a nossa vida! Quando bebês apreendemos pela curiosidade, pela experimentação do novo, pelo simples prazer de sentir e enfrentar uma nova realidade. Outro fator fundamental que nos influencia a evoluir com tamanha rapidez do engatinhar ao correr é o fato de não termos medo de errar, não estarmos preocupados com o que irão falar se falharmos (mas sobre o medo falarei em outro artigo, se eu me lembrar).

O que importa aqui é: motivação => motivo + ação. Saber o que você quer é um princípio, mas é necessário agir para chegar nesse motivo, ou objetivo. Portanto, se você quiser ser o melhor aluno da sala, por exemplo, terá de agir como tal, estudar como tal. Mas se o que você quer é apenas se formar, agirá como tal - aliás, muitos seguem essa segunda linha, que é bem mais fácil, mas que traz consequências bem menos agradáveis no futuro!

Portanto, aos estudantes digo: descubram suas motivações e as sigam, as executem. E aos professores: motivem-se e motivem seus alunos, e sei que isso é inato em vocês... então, se ainda não estão tendo o resultado esperado: despertem isso agora!


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